José Antonio dos Santos Medeiros, ou simplesmente José Medeiros, (Caicó, 19 de março de 1970) é policial rodoviário federal, professor e político brasileiro filiado
ao )
BIOGRAFIA
José Medeiros é graduado em Matemática pela Universidade
Federal do Mato Grosso e Direito pelo Centro de Ensino Superior de Rondonópolis e atuou como professor e agente da Polícia Rodoviária
Federal.[7]
Com histórico de mais de vinte anos de militância política, foi
candidato a deputado federal pelo PPS em 2006 não
sendo eleito.[5] Em 2010 elegeu-se primeiro suplente de senador na chapa
de Pedro Taques sendo efetivado
mediante a eleição do titular para o governo de Mato Grosso em 2014.[8][9]
ATUAL NO SENADO
Em 2015 recebeu o prêmio Congresso em Foco como um dos dez
senadores mais atuantes do Brasil em votação feita pelo respectivo site em
parceria com o Universo
Online e em março do ano seguinte deixou
o PPS após dezesseis anos e
ingressou no PSD.
Foi o vice-líder do presidente Michel Temer no
Senado Federal e foi o único senador de Mato Grosso que não passava por nenhuma investigação pela Justiça
Eleitoral durante o processo
de impeachment da Dilma Rousseff.
Desde a posse integra ou já integrou a Comissão de Agricultura e
Reforma Agrária, Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Comissão de
Direitos Humanos e Legislação Participativa, Comissão de Ciência, Tecnologia,
Inovação, Comunicação e Informática, Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania e a Comissão de Assuntos Econômicos, além de tomar parte na Comissão
Externa para verificar in loco a situação na Venezuela e na
Comissão Especial do Impeachment 2016, além de 22 outras comissões.
Em agosto de 2017, anunciou sua saída do PSD e o ingresso
no Podemos, como pré-candidato a reeleição.
Em outubro de 2017 votou a contra a manutenção do mandato do
senador Aécio Neves mostrando-se favorável a decisão da Primeira Turma do
Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e
obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley
Batista.
MISSÕES OFICIAIS
José Medeiros participou da Comissão Parlamentar Externa Venezuela
e do Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância
Internacional em 2015. No mesmo ano participou do Encontro Anual do Painel
Internacional de Parlamentares para a Liberdade Religiosa ou Crença, a convite
da Associação Nacional de Juristas Evangélicos em Nova
Iorque. Em 2016 integrou a Comissão Permanente da
Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (EuroLat) em Lisboa e também da Homenagem Notáveis USA em Nova Iorque mediante convite da
Brazilian Heritage Foundation.
IMPEACHMENT DE
DILMA ROUSSEFF
Dentro de tais comissões é notória sua participação no Processo de impeachment de Dilma
Rousseff como um dos senadores que apoiaram o
afastamento da então presidente, Dilma Rousseff,
Após o fim do processo de impeachment foi um dos dois senadores
que ingressaram com mandados de segurança com pedido de liminar para a
suspensão da habilitação da ex-presidente Dilma Rousseff para o exercício de
cargos público
SAÍDA DA
VENEZUELA DO MERCOSUL
Em 2015 protocolou pedido para retirada da Venezuela do Mercosul após visita ao país e alegações de que o governo
local estaria violando o Protocolo de Ushuaia e criticou a ausência de democracia
POSICIONAMENTOS
Foi signatário da Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, a
PEC dos Gastos Públicos, que visava limitar os gastos públicos de cada ano aos
gastos do exercício anterior, no prazo de 20 anos, que segundo o senador,
geraria credibilidade para investimentos no país e geração de empregos.
Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista
RELATORIA DO
PRIMEIRO PLS A PARTIR DE SUGESTÃO POPULAR
José Medeiros foi relator da sugestão legislativa n.º 7, de
2017: o primeiro projeto de lei do Senado de origem popular. A sugestão
havia sido enviada por um cidadão mineiro ao Portal e Cidadania e sugeria proibir o corte ou a diminuição da
velocidade por consumo de dados nos serviços de internet de banda larga fixa.Em
abril de 2017, a comissão de direitos humanos da casa debateu o relatório do
Senador e decidiu transformar a ideia em projeto de lei (PLS n.º 100, de 2017).
Medeiros também foi relator da SUG n.° 7, de 2014.. A sugestão,
enviada por um cidadão do Distrito Federal, pedia a regulamentação das
atividades de marketing
de rede. O senador relatou pela rejeição da
proposta, sendo seguindo pelo restante da comissão.
CANDIDATO À
PRESIDÊNCIA DO SENADO
Em 19 de janeiro de 2017 anunciou sua candidatura à presidência do
Senado Federal numa disputa com o líder do PMDB Eunício Oliveira,
apoiado pelo Governo Michel Temer.
Medeiros contou com o apoio de senadores independentes como Cristovam
Buarque (PPS-DF), Lasier Martins (PSD-RS), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS), Álvaro Dias (PODE-PR), José Reguffe (Sem partido-DF) e Magno Malta (PR-ES). A eleição ocorreu em fevereiro de 2017,
Medeiros recebeu 10 votos, enquanto Eunício 61, outros 10 senadores votaram em
branco.
CASSAÇÃO DO
MANDATO
Em 31 de julho de 2018, teve o mandato cassado por unanimidade pelo
Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TRE-MT). Os juízes consideraram que
houve fraude na ata da convenção partidária que definiu as suplências do então
candidato, que acabou eleito, Pedro
Taques, nas eleições de 2010. Na convenção, de
acordo com o TRE-MT, Paulo Fiúza (PV)
seria o primeiro suplente, enquanto Medeiros o segundo. Uma versão adulterada
apontava o contrário. Com a eleição de Taques ao governo do estado em 2014,
Medeiros assumiu o mandato. A decisão é pela perda imediata do mandato de
Medeiros e pela posse de Fiúza. Cabe recurso ao Tribunal
ELEIÇÕES 2018
José Medeiros foi eleito deputado federal por Mato Grosso com 82.528
votos, o segundo mais votado do pleito
Fonte Wikipédia